Pokemon Reborn
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~<Jornada da Gabyss>~

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Mensagem por Gabyss Dom Ago 06, 2017 11:28 am


“...
Gaby from the Abyss

Prologue


  O primeiro raiar de sol após a tempestade da noite passada iluminou o galpão de madeira e poucos feixes de luminosidade conseguiam alcançar o corpo da garota, ela tremia, agarrada à um Oshawott, levantou a cabeça levemente e olhou para cima, ouviu os Pidgeys e Pidoves na floresta.
- Osh... - A garota disse. - Você ta bem?
- O-o-osh... - Ele tremia assim como ela.
- Vamos lá, deve dar pra voltar agora.
- Osh.
  A garota se levanta, segurando o Oshawott contra o tórax, e anda, mancando, para a porta destruída do local, com os raios de sol iluminando o local já dava para ver os cabelos brancos longos da garota, as roupas meio rasgadas, e machucados tanto no pokémon quanto espalhados pelo corpo da garota. Chega o momento que ela finalmente sai do galpão e olha para o céu, azulado, algumas nuvens espalhadas, ali perto algumas árvores caídas pela chuva forte da noite anterior, ela respira fundo e...

  Um trovão. Uma forte chuva acomete a cidadezinha inteira, raios, relâmpagos, é uma tempestade bem forte que faz os pokémons de todos da cidade ficarem estressados e com medo. No laboratório o Professor Etmus tentava acalmar os pokémons sob seu controle, ao lado de seus ajudantes.
- Ruby! - Etmus gritou, enquanto coordenava outros ajudantes.
- Professor? - Uma jovem de jaleco, cabelos avermelhados, vem correndo.
- Como estão os iniciais?
- O Oshawott correu por uma janela, já estou para mandar alguém para encontrá-lo.
- Nessa tempestade? Coordene as coisas por aqui. Eu vou sair.

  Na cidade, em uma casinha simples, uma mãe fechava as portas e movia os móveis com a ajuda de seus pokémons e seus filhos.
- Gaby?!
Uma garota de cabelos brancos, longos, corria pela casa, desceu quase que caindo a escada e já se pois a frente de um móvel, arrastando ele ao lado de um Machoke para a frente de uma janela.
- Onde você estava?
- Sótão.
- Preciso de sua ajuda pra mover uma coisa da cozinha.
- Certo. - A garota partiu para a cozinha rapidamente, quase tropeçando em seu irmão mais novo que levava um balde para a sala. Assim que chega lá, ela vê o Blazeken de sua mãe e o Lucario de seu pai movendo a mesa de jantar, a garota corre para a mesa e os ajuda, tampando a porta da cozinha para a parte de fora da casa.
- Gaby! - A garota já corre de volta para a sala, vê sua mãe ao pé do telefone. - Seu pai ligou ele disse pra desligarmos o gerador da casa pois ele pode explodir nessa tempestade.
- Eu vou. Os pokémons precisam ficar aqui, eu vou rápido e volto rápido.
- É muito perigoso.
- Mãe, não temos tempo a perder, se os ventos conseguirem derrubar os móveis das janelas ou fazer uma árvore voar na direção da casa, os pokémons podem ajudar, são apenas 10 minutos de distância.
- Certo, vá! - A garota simplesmente saiu correndo pela porta da frente, com as roupas que tava, só deu tempo de puxar seu casaco do armador perto da porta, logo em seguida o Machoke pois alguns pesos na porta.

  O professor andava pela tempestade, seu jaleco balançava muito forte com o vento, então ele o tira e deixa-o voar, continua indo na direção para onde acredita que o Oshawott tenha ido. Do outro lado, na cidade, a garota corria pela chuva, na direção do gerador de energia de sua casa, ela já podia ver o gerador, mesmo pela escuridão e pela chuva, os raios e trovões quase chegavam perto do gerador, se algo atingisse o gerador, ela e sua família podiam dar adeus à energia por muito tempo. Ela passa por uma árvore e vê um pequeno pokémon agachado ali, escondendo-se, o pokémon olha pra ela, muito machucado.
- O-o-o-sha... Wot...
- Huh?! - Quase que antes de pensar, um trovão vem na direção do pokémon, a garota não pensa duas vezes antes de se por na frente do golpe vindo dos céus. - AAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Ela encandece, seu grito é abafado pelo barulho do trovão e da chuva, ela apenas olha e sorri para o pokémon que fica à encarando. Ao final apenas o cheiro de carne queimada está no local, ela fracamente pega o pokémon, também, machucado, com as mãos e volta a seguir seu rumo. Ela tenta correr, mal consegue, mas finalmente, quando chega às portas do galpão com o gerador, outro raio a atinge, jogando-a para dentro do local e destruindo uma das portas. Ela rasteja para perto do gerador, que fazia muito barulho e ainda funcionava, ela tentou desligá-lo, mas estava muito fraca, o Oshawott então a ajuda, os dois usam todo o resto de suas forças para desligar o gerador. E desmaiaram.

  De volta à casa, uma batida na porta anima a mãe da garota. Era o professor.
- Professor? O que faz aqui?
- Um dos pokémons iniciais fugiu do laboratório e ele deve estar buscando abrigo, locais quentes, eu só imaginei a casa de vocês, com o gerador ligado, luminosidade deve ter atraído ele.
- Não vimos nenhum pokémon, minha filha foi desligar o gerador. Fique aqui e se agasalhe, você está congelando, pode ser atingido por um raio lá fora.
E as luzes se apagaram.

  ... Vê algumas pessoas vindo na direção do galpão, só tem tempo de ver seu pai correndo na sua direção e então ela desmaia de novo. Acorda em sua cama, outras roupas, sua mãe entrando no quarto.
- Finalmente... Querida. Como você está?
- Com um gosto estranho na boca... Metal.
- Eu já vou trazer algo para você comer...
- O papai tava aqui?
- Sim, ele encontrou você e o Oshawott e trouxe para casa, com a chuva pesada só esperávamos que você estivesse bem e protegida.
- Sem problemas... E onde está aquele pokémon?
- Ele não queria deixar você, então o professor deixou que fosse seu. Ao menos ele estava bem.
- Huh... - A garota sorri. - Meu primeiro pokémon.
- Sim... Você está bem mesmo?
- Estou, mãe. Apenas cansada e com fome.
- Volte a descans...
- OSH! - O pokémon passa pela porta e pula na cama da garota. - Osh?
- Huh...
- Vou deixá-los descansar e trago logo comida para vocês.
- Obrigada, mãe...
A mulher sai do quarto com um leve sorriso no rosto, deixando os dois ali, eles apenas se olham e acenam com a cabeça, depois sorriem e relaxam na cama. A garota tem seu primeiro pokémon, mas nunca foi muito fã de viagens, será realmente que uma jornada está para começar? Veremos no próximo episódio.

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Mensagem por Gabyss Dom Ago 06, 2017 9:48 pm


“...
Gaby from the Abyss

Chapter One - The Rock Age


   O Prof. Etmus estava em seu computador pessoa, olhando para a tela com algumas outras pessoas o olhando de volta, em uma transmissão.
- Como assim outro? O que aconteceu com aquele que te mandei? - É uma voz feminina.
- A tempestade de dois dias atrás...
- Não... Não... Etmus...
- Calma, Srta. Juniper, o Oshawott está bem... Uma jovem o salvou e ele se afeiçoou por ela.
- Uh... Não me faça ter um infarto, seu velho louco.
- Sim, nenhum de nós. - Era uma jovem mais jovial, animada.
- Desculpe-me, Sr. Birch.
- Então, foi apenas o Oshawott? - Disse Juniper.
- Sim, apenas ele.
- Hum... E a garota? - Era a voz de um velho.
- O que tem ela? Oak.
- Daqui há um mês ou dois, novos jovens sairão em jornada aqui em Kanto.
- Os pais dela são ex-treinadores e eu já questionei essa possibilidade com eles...
- Então?
- A garota não quer viajar por ai e lutar para conseguir insígnias.
- É uma pena. - Disse Juniper. - Mas eu posso pedir uma coisa.
- O que? - Etmus pareceu desconcertado.
- Você quer um novo Oshawott... Eu não tenho ninguém para enviar...
- Pedir para a garota viajar para Unova?
- Sim. 
- Hum... Por que o interesse nela? Juniper.
- Deve ser pelo mesmo motivo que eu tenho, Professor Etmus. - Diz, Oak. - A garota fez um pokémon se afeiçoar por ela, raramente isso ocorre, ainda mais com pokémons que costumam fugir, como aquele Oshawott.
- Na realidade, foi uma surpresa... Ele sempre era quieto demais.
- Ele deve ter visto uma figura materna que já estava se esquecendo, na garota. - Juniper comenta.
- Hum... Posso ver com os pais dela e com ela. Se ela quiser ir, assim sim. Não irei obrigar ninguém a sair de Gallamore para uma viagem pelo oceano.
- Por que não pelo ar? Ela pode vir de avião. - Diz o Birch.
- As nuvens ao redor da região estão muito concentradas, foi o que causou a tempestade dois dias atrás... Poderia causar um acidente aéreo. - Diz Etmus. - Falando nisso, não acreditam que isso possa ter sido causado por algum pokémon, acreditam?
- É uma das possibilidades. - Diz a voz de outro homem.
- Aah! - Juniper toma um susto.
- Desculpe, Juniper... Eu costumo ficar em silêncio mesmo.
- Elm, o que falamos sobre ataques cardíacos mais cedo? - Diz, Oak.
- Bem... Eu só queria pontuar que sim. Um pokémon poderia ter causado tamanha mudança climática.
- Ou alguma organização. - Diz, Birch. - Já tive problemas com organizações desse tipo aqui em Hoenn.
- Gallamore é um continente tão pacífico... - Diz, Etmus.
- Com a maior concentração de ex-treinadores de todo o mundo. - Diz, Juniper. - Pessoas capacitadas para caso uma guerra estoure no mundo de novo.
- As organizações criminosas atualmente não têm força para tal... - Diz, Oak. - Mas se elas se juntarem para derrubar Gallamore, então poderão tentar iniciar uma onda de terror para com o mundo.
   Gaby estava deitada no gramado ao redor de sua casa, seu recém adquirido pokémon a acompanhava, parado, olhando para a estrada de areia onde vez ou outra alguém passava, a garota apenas olhava para o céu e respirava fundo, havia conseguido andar realmente apenas essa manhã desde o ocorrido duas noites atrás e seu corpo ainda doía muito em várias partes distintas. Ela suspirou e então se sentou, olhando fixamente, em seguida, para os olhos do Oshawott.
- Então... O que você consegue fazer?
- Osh...
- Tipo... Derrubar uma árvore? Ou fazer uma cratera no chão? Ou dar um chute de chamas!
- Osh. - O Pokémon olha para ela desconcertado.
- Okay, você é azul... Não deve ser tipo fogo... Água?
- ...
- Eu não sou a mais inteligente, eu sei. Mas pelo menos eu tô tentando.
O pokémon olha para ela e cospe uma quantia de água suficiente para caracterizar tal ação como um Water Gun. A garota joga a cabeça para o lado e então coloca as mãos no pescoço.
- Argh. Que filho da mãe.
- Oshawott... - O pokémon apenas fica encarando ela.
- Okay, você é mesmo um tipo Água.
- Osh...
- Então, gostaria de... Sei lá... Treinar?
O pokémon faz que "tanto faz" com o corpo e a garota se levanta do gramado, olhando para o território da família.
- Hum... - Algumas rochas, galhos de árvores, a cerca do limite do terreno, a casa, as árvores não tão longe, muitos locais para iniciar um treino com o Oshawott. - Então, você cospe água... Certo?
- Osh... - Ele faz uma cara de "Seriously? Girl?"
- Hum... Ta... Espera um pouco. - Ela vai lá e ajeita um cenário, arrumando várias estacas de madeira em ordens que aparentam randômicas, posicionando pedras em locais estratégicos e então volta para trás do Oshawott. - Seguinte, vê as estacas? Você tem que acertar o topo delas com seu ataque de água e depois acertar as pedras, mas o uso não pode ser continuo. Entendeu?
- Osh. - Ele faz que "acho que sim".
- Okay. Agora!
O pokémon se prepara, puxando fôlego e então deixa uma torrente de água sair de sua boca, atingindo o topo da estava posicionada mais próxima, que cai no chão, fazendo com que a sua parte presa saia do chão e dê impulso em uma pedra que é arremessada na direção do pokémon, que se assusta e se joga para o lado, a pedra passa e atinge a barriga da garota em cheio. Ela cai de joelhos no chão.
- Ugh... Calculei mal.
- Osh osh osh!! - O pokémon ri e se meche no chão.
- Para com isso. - Ela se levanta e vai ajeitar todas as pedras nas estacas, então volta para a mesma posição que estava, fazendo massagem na barriga. - Vai, Oshawott! Ataque de Água!
O pokémon puxa fôlego novamente e então lança em outra estaca, fazendo a pedra agora subir bem alto, ele para de soltar o golpe e olha para a pedra por alguns instantes, depois solta o golpe novamente, atingindo a pedra ainda no ar.
- UHUL! - Ela vibra e então sente as dores no corpo e se contrai de novo. - Ai...
- Osh. - Ele olha para a garota. - Oshawoooot? - Era como se perguntasse "Você ta bem?".
- Tô bem, meu cheiro. Agora vamos lá... De novo!
Acontece o mesmo, a pedra voa e ele a atinge no ar.
- Hum, você é bem inteligente, garoto. Eu pensei que ia errar algumas vezes antes de acertar.
- Osh? - O pokémon olha pra ela com a mesma cara de "Seriously?"
- Okay, ultima estaca... Ataque de água!
O pokémon puxa o folego e solta aquela torrente de água, quando ele para de soltar, vê a pedra vindo em sua direção.
- Use a concha!
- Osh!
Ele tira a concha da própria barriga e uma lâmina surge da mesma, ele usa contra a pedra e a corta ao meio.
- Osh? - Ele faz uma cara de "como você sabia?"
- Haha. Enganei você! - A garota dá um sorriso de um canto ao outro do rosto. - Meus pais são treinadores, eu conheço bastante sobre pokémons, mas eu queria ver como você reagiria.
- Osh... - Ele faz uma cara de "você é idiota, sabia?"
- Erh... Foi mal. Mas bem, eu quero fazer mais um teste contigo, dizem que apenas os pokémons mais fortes de água sabem fazer isso... Ou os mais centrados... Algo assim.
- ...
- Você começa usando a água normalmente, mas depois a coloca ao seu redor e investe contra o inimigo.
- Osh? - "QUÊ?!"
- Aqua Jet, é esse o nome... Ta afim de tentar?
- Oshawott. - Ele pareceu bem confiante.
- Vê aquela pedra grande?
- Osh.
- Okay, prepare-se... Oshawott...
- Osh...
- A.
- O.
- Q.
- S.
- U.
- H.
- A.
- A.
- J.
- W.
- E.
- O.
- T!
- Tt!
O Pokémon começa a expelir água pela boca e dá um pulo longo do chão, rodopiando no ar e se envolvendo na torrente de água, então ele se lança contra a pedra, tudo perfeito, a garota já com um sorriso no rosto de que eles vão conseguir, o pokémon também contente consigo mesmo, tudo está ocorrendo perfeitamente, quando ele bate de cara com a pedra e cai no chão.
- SHELL! - Ela grita, correndo até ele.
- O-o-o... Sha... - Ele está zonzo, se levanta com um galo na cabeça e olha pra garota. - Osh? - "Shell?"
- Nossa, você ta com um galo... E se não gostar do apelido eu paro.
- Osh. - "É legal."
- Hum.
- Osh. - "Hum."
Os dois se entreolham por um tempo e começam a gargalhar, caindo no chão. Quando a garota se dá por si, a tarde já havia passado e o sol já estava se pondo, ela então começa a voltar ao lado de seu companheiro quando avista uma mulher de cabelos vermelhos à porta de sua casa, vestindo um jaleco. Assim que avista a garota ela fala.
- Gaby?
- Sim.
- Eu sou Ruby, assistente do Professor Etmus.
- Hum... Você veio levar o Shell?
- Quê? Não. Calma.
- Hum...
- O Professor Etmus enviou um pacote para você e uma proposta. Ele gostaria que você viajasse para Unova e trouxesse um pokémon de lá para ele.
- Ué, por que eu?
- É um Oshawott, já que você é dona do único que ele possuía.
- Ah... Eu sabia que ia ter um pagamento. Maldito mundo capitalista.
- Calma, garota. Ele só fez uma proposta, vai pagar sua ida e vinda e vai te dar um kit de treinador inicial. Pokébolas e tudo mais.
- Uh... Eu vou ser uma treinadora?
- É... E também uma coletora de ovos...
- Quê?
- Ele vai te dar um Egg-Radar. Um equipamento que rastreia ovos de pokémon pelas rotas.
- Wow, que super.
- Você vive muito usando o computador, né?
- A little bit. - A garota fala em sotaque britânico.
- Então, aceita?
- Preciso falar com minha mãe.
- Eu já deixei. - A voz da mulher vem de trás da porta, que se abre revelando a mãe de Gaby com uma mochila e um casaco.
- Oshente. Que coisa mais clichê de histórias.
- Hum? Você não comece com essa de "tem alguém escrevendo a minha vida".
- Mãe, pensa comigo... Eu acabei de receber um pokémon e recebi a proposta de viajar pra outra rota onde acontecem torneios de luta pokémon, coisa que não tem aqui pela região, meu pai mal aparece em casa por causa do trabalho, eu acabei de vir de um treino com meu pokémon e encontrei essa mulher que trabalha pro professor... É tudo tão clichê de histórias.
- Eu nunca deveria ter deixado você ler quelas histórias em quadrinho e livros que tanto gosta...
Ruby dá uns passos para trás.
- Tá mãe, tá. - A garota pega o casaco e veste e então pega a mochila e ponhe nas costas. - Te amo. - Dá um abraço na mãe e vai até Ruby.
- Tchau, filhota. Também te amo. Boa viagem!
- Então, vamos lá?
- Ah, uhum... Agora deve ser a hora que a cena comigo corta e a gente vai para outra cena ou acaba o episódio, coisas desse tipo.
- Você realmente passa muito tempo no computador, né?
- Hehe.

  Então, mais um capítulo acaba na vida de Gaby e seu recém amigo Shell, ela se dirigindo para o laboratório onde irá receber as diretrizes de sua "missão". O que os novos capítulos dessa história aguardam para nossa heroína?
Romances? Batalhas? Dramas? Mortes? Aguarde o próximo episódio.

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Mensagem por Cueio Seg Ago 07, 2017 8:24 am

Saudações, irei agora avaliar a sua jornada. :cueio:

Ah, primeiro treino sem batalha do fórum! Parabéns! Mas adiante: foi um bom texto. O uso das estacas com as pedras foi bem criativo já que não só funciona para mirar como também para desviar ou defender. Você fez um bom trabalho demolindo a 4ª parede no desfecho, achei essa cena bem engraçada. Merece um belíssimo "ótimo".

Nota: Ótimo
Bônus: Oshawott recebeu 5 níveis (+1 graças ao evento Reborn); Personagem recebeu 3 níveis (+1 graças ao evento Reborn).
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Mensagem por Gabyss Seg Ago 07, 2017 12:12 pm


“...
Gaby from the Abyss

Chapter Two - The Red Eyes


  - A garota seguia a assistente do Prof. Etmus, até o laboratório, subindo a colina, ela e seu pokémon,
o Shell, não sabiam as encrencas e enrascadas que iriam se meter.
- Dá pra parar com isso? - Disse, Ruby.
- Ah, deixa... As coisas sempre ficam mais legais com um narrador.
- Você pode narrar, mas em sua cabeça.
- Super.
- Osh... - O pokémon olha para o chão com uma cara de desprezo e mexe a cabeça para os lados.
Enquanto Gaby imaginava-se narrando sua ida até o laboratório, outra reunião acontecia longe dali, uma reunião que iria mudar todo o rumo dessa história.
- Senhor... Tentamos mas não deu certo.
- Hum... - Era um homem alto, cabelos castanhos bem escuros, um semblante de sério em seu rosto. - Vamos mandar alguns agentes para as outras regiões.
- Senhor?
- Se a atenção estiver espalhada pelo mundo, Etmus terá que se prontificar. Teremos uma defesa mais baixa em Gallamore.
- Sim, senhor!

  Estavam Gaby, Ruby e Etmus em uma sala grande, dentro do laboratório.
- Então... Gaby, certo?
- Sim. - A garota responde.
- Ótimo, eu não sei se minha assistente já lhe explicou tudo o que deveria saber...
- Já sim. Mas é estranho...
- Hum, por que?
- Parece muito clichê, é como uma iniciação para uma enorme aventura...
- Isso te desanima?
- Não, não. Vai ser legal conhecer o mundo, e bem, afinal eu só preciso ir até... Unova? E trazer um Oshawott para os seus.
- A senhorita tem noção do quão importante é isso?
- Huh? Nah.
- O laboratório de Gallamore é o único laboratório no mundo especializado para o tratamento e pesquisa comportamental de pokémons, a estufa do laboratório é enorme e tem pokémons de várias espécies, além disso,
outros estabelecimentos, também pertencentes ao laboratório, estão espalhados pela região com pokémons de tipagens diferente.
- Sem um inicial de Unova as pesquisas a respeito desses pokémons fica obsoleta. - Diz, Ruby.
- Huh... Eu entendo. - Diz, Gaby e logo em seguida olha para Shell.
- Então, você irá. Correto? - Fala, Etmus.
- Sim. - Ela responde.
Etmus entrega à garota as pokébolas e todo o kit inicial para um treinador, uma passagem no S.S. Rosemare e um tapinha nas costas.
- Pra que o tapinha? - Gaby pergunta.
- Pra dá boa sorte. - Etmus dá uma risada leve. - Leve-a, Ruby.
- Quê?
- Isso, você vai com ela até Jerseyshire e lá ela pegará o navio.
- Uhu, viagem com a assistente do professor! - Gaby levanta os braços e Shell acompanha, como se estivesse zombando da mulher.
Logo as duas já estão do lado de fora do laboratório, olhando uma para a cara da outra, Gaby com um sorrisão de "se ferrou" para com Ruby, e essa com uma cara de "me ferrei". E as duas já começam sua caminhada.
- Tá, isso foi bem mindblower.
- O que?
- Eu não esperava por essa reviravolta. Parece que o clichê está acabando.
- Huh... Eu não acredito que vou passar os próximos dias com você na estrada.
- Pois é.

  Com o tempo, já era noite, afinal elas saíram no anoitecer, Gaby e Ruby já estavam cansadas, sem falar de Shell que já estava nos braços de Gaby desde duas horas atrás.
- Ruby, vamos descansar...
- Huh, o quanto antes chegarmos, mais cedo eu volto para meus afazeres e você viaja para Unova.
- Mulher, calma, sério, se não eu te dou uns tapa.
- Quê?
- Tô zoando, mas vamos descansar...
- Tá.
Com o tempo, Ruby estava roncando, deitada em um saco de dormir, enquanto Gaby e Shell olhavam para as estrelas.
- Em um dia eu estava vivendo minha vida normal, no outro teve a tempestade e eu te achei, então treinamos e aqui estou eu.
- Osha? - "O que foi?"
- Tudo está tão estranho... Sério. Eu não perco esse sentimento de que aquela tempestade ainda não acabou.
- Osh. - O pokémon abraça ela, deitada.
- Obrigada, Shell.
- Hooooooot. - A situação é cortada por um som diferente.
- Quê? - Gaby e Shell se levantam rapidamente, ela coloca logo a mão na barriga por causa da dor que ainda sente.
- O que foi isso?
Os dois se levantam e olham para Ruby, apagada.
- Ela não vai ligar se sumirmos por um tempinho, né?
- Osh. - "Hehe".
- Hehe.
Gaby pega suas pokébolas e segue pela floresta. Seguindo o barulho ao lado de seu pokémon, logo ela avista uma pequena clareira, ela vai até o centro da tal e olha para todos os lados.
- Alô?
- Osh?!
- Hoot?
Um pequeno Hoothoot salta da copa de uma das árvores e olha para os dois.
- Uh?! Eu sei o que é você, Hoothoot. Certo?
- Osha?! - "Eu ataco?"
- Calma, Shell.
- Hoooooot! - "EU ATACO!"
- QUÊ?!
- OSH?!

Battle


  Rapidamente o Hoothoot vem na direção de Shell, tentando golpeá-lo com sua cabeça [Zen Headbutt].
- Shell, Water Pulse!
- Osh! - O pokémon começa a expelir água de sua boca em formato de pulsações no ar, que atingem o Hoothoot enquanto ele vem na sua direção, as pulsações confundem brevemente o curso do Hoothoot e o obrigam a mudar de rota, errando Shell por pouco. O Hoothoot olha para Shell.
- Hoot. - "Um oponente à altura..."
- Osh? - "Cê ta loco?"
- Hoooooot! - O Hoothoot fica com seus olhos avermelhados e levanta suas pequenas asas, a luz da lua brilha intensamente nesse momento e um raio de luz vindo da mesma atinge o campo[Moonblast].
- Shell! - É muito rápido, logo o Oshawott é atingido pelo golpe. Muita poeira surge no local. - Você ta bem?!
- Osh. - Shell aparece no meio da poeira, segurando sua concha, um pouco machucado. - OSHAWOTT!
- Hoot?! - "Como?!"
- Oshawott... - "Agora é minha vez."
Shell começa a correr na direção do Hoothoot, uma lâmina se forma de sua concha[Razor Shell], enquanto isso o Hoothoot prepara seu bico com uma luz esbranquiçada[Peck] e vai na direção do Shell, ao se chocarem, Shell atinge o bico do Hoothoot com a lâmina e o joga para o lado.
- Hum... Razor Shell, ele usou no golpe lunar do Hoothoot, deve ter diminuído o impacto do golpe mas era um golpe poderoso... - Pensa, Gaby. - Okay! Shell, vamos acabar logo com isso!
Aqua Jet!
Shell começa a preparar seu golpe, enquanto o Hoothoot se ergue novamente e olha seriamente para o ataque,
então ele dá um logo pulo e suas asas brilham em branco e ficam maiores[Air Slash].
Várias lâminas de vento são lançadas na direção de Shell e Gaby. Shell vai esquivando delas, sendo quase atingidos por algumas, e então se choca um uma para acertar o Hoothoot, enquanto isso, Gaby dá cambalhotas no chão,
e alguns pulos mas algumas lâminas de ar a atingem e cortam um pouco suas vestes e seus cabelos, mas deixando apenas um corte no braço como machucado preocupante. Ao final, Shell está exausto sobre o corpo do Hoothoot,
vencido.
- Shell? - Gaby vai até os pokémons. - Está bem?
- O-o-sh... - "S-s-im."
- Hum...

End Battle


- Então... Pokébola vai? - Gaby joga a pokébola no Hoothoot, assim que o captura ela olha para trás, o caminho que ela e o Shell vieram. - Erh...
Muitas árvores foram cortadas pelo vento cortante do Hoothoot, o Shell e ela ficam com uma cara de "fod**"
e começam a gargalhar enquanto se dirigem de volta para o local que estavam, não era longe então chegaram rápido, assim que chegam veem Ruby em pé, muito preocupada.
- Ela foi levada... Ela morreu... O Professor vai tirar meu couro de dá minha carne de comer pros pokémons...
O que eu fiz?! Já sei, eu tenho dinheiro, e o ticket dela, vou em bora pra Unova, começar uma nova vida, já sei,
vou ser dona de um Café.
- Ruby?
- DEUS PAI AMADO QUE SUSTO DA POR**!
- Calma. - Gaby e Shell gargalham um pouco. - Que drama todo foi esse mulher?
- ONDE TU FOI? MENINA.
- Fui viver mais um capítulo da história.
- Quê?
- Capturei um pokémon... Um bem irritado, na real.
- Oshaaawott... - "Eu que o diga..."
- Hum, vocês tão um caco e ainda vão se ferrar mais?
- Na real foi até divertido. - Gaby explica.
- Huh, como assim?
- Isso de jornada até que é legal, o Shell gostou um tanto do combate e foi bom para saber mais sobre as mecânicas de uma batalha.
- Como assim?
- Muita gente acha que batalhas só envolvem golpes diretos e esquivas, mas os pokémons possuem uma gama enorme de habilidades e podemos usá-las de várias formas no combate.
- Hum...
- Vence a batalha aquele que sabe mais sobre seu pokémon e o conhece mais, resultando em várias possibilidades de ataques e esquivas usando várias coisas diferentes.
- Você é mesmo filha de quem é.
- Você conhece meus pais?
- Sim. Mais a sua mãe, Sapphire.
- Ela me falou de um Ruby... Mas você é mulher.
- Sim. O Ruby eu não sei onde está, só temos o mesmo nome. - Ela ri.
- Okay... Bem, parece que você acordou e eu estou cansada.
- Não ouse.
- Hehe.
- Osh. - "Hehe."
Gaby e Shell se deitam para dormir, deixando Ruby com uma raiva, mas logo a mesma se senta em seu saco de dormir e olha para o céu.
- A filha de Sapphire e Riley, realmente uma garota especial... - Ela olha para Gaby, que já dorme com Shell.
- O Professor sempre sabe o que faz, eu não acho que tenha sido coincidência... Agora só falta esperar o que tiver de acontecer, acontecer.

E assim se conclui mais um capítulo dessa jornada. Ruby começa a pensar coisas, Gaby apenas dorme ao lado de seu fiel companheiro, depois da captura de mais um novo aliado, ou um novo problema, afinal, nem todos os pokémons gostam de ser capturados. Seria isso parte de um plano maior do Prof. Etmus, e, além disso, quem era aquele homem no inicio do capítulo. Novas perguntas e respostas aguardam no capítulo que vem a seguir.

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Mensagem por Cueio Seg Ago 07, 2017 5:22 pm

Saudações, irei agora avaliar a sua jornada. :cueio:

A história foi bem engraçada porém bem contada. Consigo sempre rir um pouco lendo. A batalha foi bem dinâmica e gostei principalmente do detalhe que você deu ao ataque final do Hoothoot. Em geral, foi bastante agradável ler a sua postagem. Só tente não quebrar a 4ª parede demais para que não perca a graça.

Nota: Ótimo
Bônus: Hoothoot capturado no nível 7 (+1 graças ao evento reborn) e equipado com uma berry à escolha (entre em contacto comigo para inserí-la); Shell recebeu 3 níveis (+1 graças ao evento reborn); Personagem recebeu 3 níveis (+1 graças ao evento Reborn).
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Mensagem por Gabyss Seg Ago 07, 2017 10:51 pm


“...
Gaby from the Abyss

Chapter Three – Chaos in Amantis


Ruby e Gaby já estavam chegando na cidade de Amentis, após mais um dia de viagem sem muitos problemas no caminho, quando avistaram os hotéis da cidade turística Amentis. Gaby e Shell ficaram paralisados pela beleza da cidade, mesmo vista de longe.
- Eu já havia ouvido falar da beleza de Amentis, mas ela é linda por demais.
- Uhum... - Ruby parecia desconcertada com algo. - Vamos logo, vamos conseguir um quarto em algum hotel ou pousada e vamos passar o resto do dia aqui, saímos de manhã.
- Hum. - Gaby nota como Ruby está. - Bem, fazem dois dias mas eu já sinto falta de uma caminha macia.
- Osh, oshawott... - "Concordo, minhas costas doem." Shell ponhe uma das nadadeiras nas costas e faz uma cara de dor.
- Fora que podemos tirar a tarde para andar pela cidade ou em algum lugar turístico!
- Oshawott? - Ele faz uma carinha capiciosa, "por que não os dois?"
- Shell, eu adoro seus planos.
- Vocês dois... - Gaby ponhe a mão na cara.
- Olha, ninguém pediu pra você ficar de babá... Na verdade pediu.
- É!
- Calma, bebê. Vamos aproveitar esse tempinho com a gente.
- Eu não estudei desde os 10 anos da minha vida para ficar cuidando de uma criança. - Ela apressa o paço, resmungando, enquanto isso Shell e Gaby vão fazendo uma dancinha de felicidade pelo tempo livre, afinal ela é uma jovem de 14 anos e ele é relativamente novo.

Logo eles chegam na cidade, seguindo direto para um grande hotel, "The Great Hotel Budapest", um hotel um tanto chamativo, com cores vibrantes e com um enorme fluxo de pessoas, assim que Gaby e Shell passam pela porta giratória eles ficam deslumbrados com a beleza no local, pessoas diferentes de todos os cantos do mundo, assim que entram eles já batem o olho em uma velha senhora de roupas belissimas, que parece ter saído de um filme dos anos 80, um casal de jovens que parecem ter sido pintados na época da renascença, um ex militar sem uma perna fumando seu cachimbo na parte dos fumantes, um homem com bigodinho de canalha tomando um whiskey 30 anos e tocando uma melodia simples no piano no Bar ao lado do saguão principal, era uma junção de várias histórias diferentes e malucas em um só lugar. Gaby e Shell se sentiram em casa. Ruby já faz o check-in em uma suíte no 19º andar e leva Gaby e o Shell para cima, os três são recepcionados por um jovenzinho bem arrumado que fica tirando brincadeira com Shell enquanto eles sobem pelo elevador, o jovem os leva para o quarto deles, apenas quatro suítes no mesmo andar. Assim que Gaby passa pelas portas ela fica ensandecida com a beleza do quarto.
- Os deuses da arquitetura desenharam esse local... Dá pra ver a cidade toda! - Ela corre para a sacada, e Shell a acompanha.
- Muito obrigado. - Ruby agradece o jovem e lhe dá uma gorjeta. - Então, vocês podem ficar pelo hotel e podem ir até a piscina, caso queiram... Não abusem do serviço de quarto.
- Você vai sair? - Gaby se vira, na sacada, e encara Ruby.
- Vou resolver algumas coisas, eu não sei a hora que vou chegar, mas amanhã tomaremos café juntas. Okay?
- Okay. - Gaby faz um "joinha" com a mão e dá um sorriso torto que diz "vou aprontar".
- Osh. - Shell faz a mesma coisa, copiando sua treinadora.
- Okay... - Ruby troca de roupa rapidamente e então sai.
- Shell, pega aquele menu. - Gaby se joga na cama e pega o controle da tevê. - Okay, cadê a tevê?
- Osh... Osh. - "Hum... Ta aqui." Shell entrega o menu pra garota e já dá um pulo na cama.
- Obrigadinha. - Ela pega o menu. - Agora... Tevê? UH! Já sei... Vou deixar o narrador me mostrar.
- Osh?
- É só picar parada...
- Osh... - "Hm..."
- Paradinha...
- ...
- Sem me mexer... - Gaby olha para o cotnrole, olha para os lados, olha para seu pokémon, olha para a porta. E nada acontece.
- OSHAWOOTT! - "FAZ ALGUMA COISA!"
- AAAAAAAAAAAH. - Ela pega o controle e aperta pra ligar a tevê, magicamente um painel sobe a frente da cama e liga, era a tevê. - Uh, eu avisei. Obrigada, narrador. - Ela sorri para o teto. Logo já é noite, todos os itens do menu do serviço de quarto estão espalhados pela suíte, até a Hoothoot foi colocada pra fora e não saiu atacando-os, estava com fome e então os três estavam deitados, com a barriga lotada, parecendo bolas, bem a Hoothoot já é bem parecida. Eles se divertem, gargalham, mas logo Gaby se preocupa. E com essa preocupação ela dorme.

Já é tarde da noite quando Gaby acorda, tudo do mesmo jeito, a tevê ligada nas notícias.
- Parece que muitos estão sendo mantigos reféns do grupo terrorista. - Diz o homem na tevê. - Um deles está saíndo, aparentemente um homem, ele tem uma arma na mão e está com uma das reféns. - Era a Srta. Ruby.
- Ruby... - Gaby diz, Shell e a Hoothoot acordam e vão até sua treinadora. - Precisamos ajudá-la, gente.
- Osh? - "Como?"
- Hoothoot... - "Hum..."
- Só vamos, eu penso em algo no caminho.
Gaby coloca os dois em suas pokébolas e segue, correndo, pegando sua mochila. Ela desce pelo elevador e rapidamente já está no saguão, sai correndo, esquivando das pessoas em seu caminho e então já está do lado de fora, na cidade de Amantis. Ela corre pelas ruas e logo já percebe a movimentação policial no local onde estava na tevê, era em uma escola.
- "Por que ela estava numa escola?" - Ela pensa. - "Hum... Vou ver se há alguma entrada que eles não sabem." - Ela solta seus pokémons. - Hoothoot, você pode sentir as coisas ao seu redor?
- Hoothoo? - "Como assim?"
- Acredito que seja Extrasensory.
- Hoot! - "Sim!"
O pokémon concentra-se e fecha seus olhos, logo ele tem um mapa parcial das coisas ao seu redor, em sua mente.
- Hoothoot! - "Por aqui!" E ele começa a voar, guiando Gaby e Shell até um bueiro.
- Hum, pelo esgoto...
- Osh... - "Erh..."
- Pela Ruby.
- Oshawooott. - "Pela Ruby."
Os dois afastam a tampa do bueiro e pulam, a Hoothoot os acompanha, voando. Logo eles continuam seguindo a Hoothoot que os leva até outra tampa de bueiro.
- Razor Shell. - Shell pega sua concha e uma lâmina surje dela, então ele dá um pulo e corta a tampa do bueiro, abrindo passagem para eles passarem. - Ótimo.
Logo eles estão dentro de um pátio nos terrenos da escola.
- Okay, primeira parte passada... Vamos lá. - Ela sussura para os pokémons.
Todos eles seguem, esgueirando pelo local, até conseguirem entrar por uma porta na escola, nos corredores não há ninguém, Gaby pensa que eles podem estar nas salas de aula. Continuam por um tempo, dá pra ouvir as sirenes do lado de fora, quando ela vai passando por uma porta, escuta algo dentro delas e ponhe o ouvido para ouvir melhor.
- Eles não vão deixar a gente sair daqui...
- Eles têm que deixar.
- Merda... Merda... Merda...
- Não surta!
- Ta, o que a gente faz?
- A gente tem uma ruma de criança e todo mundo que tava aqui também. Eles tem que deixar a gente sair na boa, ou vamos sair matando tudo.
- Ei, a gente combinou que não ia ferir ninguém...
- Já demos uma coronhada na cara de um velho, isso já foi ferir.
- Merda... Por que nos mandaram pra uma escola?
- Planos do chefinho. - Gaby escuta só um barulho de rádio. - Que, inclusive ta voltando com a vad** de cabelos vermelhos.
- "Ruby..." - Ela pensa, do outro lado da porta. - "Pera, ele ta voltando?!"
Gaby se afasta da porta e olha para os lado, quando de repente a porta se abre, ela simplesmente se joga para o lado e rasteija para trás dos armários, até a porta de outra sala.
- Hum? - Alguém diz, no corredor.
- Por que parou?
- Eu acho que vi alguma coisa...
- Alguém?
- É, pode ser... Não sei.
- Vai olhar, a gente vai encontrar o chefinho. - Nesse momento, Gaby já havia entrado em outra sala, estava com suas costas em uma porta, Hoothoot estava em sua cabeça, com os olhos fechados na direção de uma janelinha na porta, direto para fora da sala, Shell estava em seu colo.
- Beleza. - O homem foi enquanto todos os outros se dirigiam para a saída. Ele se aproximou da porta onde Gaby estava escondida e olhou fixamente para a janelinha, as penas escuras do Hoothoot e a escuridão da noite conseguiam mesclar bem toda aquela cena. - Hum... Erh... Acho que não tem na...
- Hoot. - Hoothoot abre os olhos avermelhados.
- Quê?
- Hipnosis. - Os olhos do Hoothoot brilham em um avermelhado forte.
- Uh... uh... u... h... - O homem cai no chão do corredor.
- Ufa. - Gaby abre a porta da sala e arrasta o corpo do homem pra dentro dela. - Espero que issa vá valer como treiná-los.
- Hoot?
- Osh?
Em resumo: "Quê?"

Gaby desarma o homem e o deixa sentado, esperando que ele acorde. Assim que ele desperta, ela aponta a metralhadora dele para ele mesmo, o Hoothoot se prepara para atacá-lo e Shell já prepara um Razor Shell.
- Calma. - Ele diz.
- Hum... Quem são vocês?
- Garota, você não sabe com quem está se metendo.
- Uhum. Nem você. Shell, acerte a perna dele.
- Osh! - Shell golpeia a perna do homem com a Razor Shell, parece doer muito.
- AAAAAAAAAAAAAAARGH!
- Vocês pegaram uma das minhas, eu tô aqui pra pegar ela de volta, podemos resolver isso na boa ou eu posso sair pro ai aleijando vocês.
- Você é louca!
- SHELL! - E ele faz de novo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!
- Então, vamos conversar?
- Ta, ta... Quem é?
- A "vad** de cabelos vermelhos".
- ... Certo. Eu não sei como ajudar...
- Vocês vão se reunir novamente na sala ao lado?
- Sim...
- Ótimo.
- Como assim?
- Hipnosis. - E o homem cai no sono.

Logo os terroristas voltam para a sala.
- Hum... Cadê o Barry?
- Ele foi verificar uma coisa no corredor e ainda não voltou.
- Ele tinha as chaves da porta. - No timing perfeito para eles ouvirem a porta se trancar. - Por**?! Barry?!
- Hehe... Não. Cadê a "vad** de cabelos vermelhos"? - Gaby responde do outro lado.
- Que por** é essa?! Abre esta merda, garota, ou vamos metralha-la.
- Eu só vou perguntar mais uma vez! Cadê ela?!
- Vou contar até três! UM!
- DOIS! - Gaby responde.
- Quê?
- TRÊS! - E ela termina. - Hipnosis!
O Hoothoot estava fingindo ser um pokémon entalhado, na sala, ele simplesmente começa a enviar suas ondas soníferas na mente dos homens que caem no chão. Gaby entra na sala e pega algumas chaves que estavam com eles, vai seguindo pela escola até encontrar as salas com os reféns. Depois de muito tempo esperando sem sinal dos terroristas, a policia começa a entrar no local, ao mesmo tempo que os reféns estão saíndo. Finalmente Gaby encontra a Ruby.
- Ruby!
- Osh!
- Hooooot!
- Quê? - E não era Ruby, mas parecia muito com ela.
- Pera... Você não é a Ruby.
- Não. - A mulher sorri. - Mas...
- EU FIZ ISSO TUDO PRA SALVAR UMA MULHER QUE EU NÃO CONHEÇO?!
- Ela é minha irmã...
- Quê?
- A Ruby é minha irmã, por isso parecemos tanto... Ela é dois anos mais velha.
- Ah...
- Ela veio aqui mais cedo, mas deve ter ido pro hotel que está hospedada.
As duas vão conversando até sair da escola, os policiais vão levando os terroristas algemados, quando Gaby avista Ruby do outro lado da faixa da policia, com as mãos no coração, como se estivesse com um aperto, ela passa pela barricada e vai correndo na direção das duas, chorando, quando um tiro ressoa no ar, um dos terroristas se soltou e atirou, Gaby se vira instantâneamente, a Hoothoot e Shell também se viram. O tiro vai na direção do pokémon coruja que estava voando bem ao lado de Gaby, só dá tempo dela por o corpo para o lado do pokémon, o tiro pega em seu ombro e ela cai. Os policiais desarmam o homem novamente, e levam-no rápido.
- HOOOT!
- OOOOOSH!
- GAAABYYYYYY!
- Calma, pequena... Eu vou ficar bem... Sleepy... - Logo ela desmaia.
- Hoot? - "Sleepy?"
- Ooosh... - "Seu apelido..." Ele vai para o ombro da amiga e começa a pressionar.
Logo medicos chegam e levam a garota, os pokémons não saem de perto dela, Ruby e sua irmã vão na ambulância.

O que vai acontecer daqui pra frente? Quem sabe? Será que Gaby sobreviverá? Será que essa era uma história feliz de acontecimentos bons e muitas risadas? Ou é apenas um retrato da vida, onde quando fazemos ações, reações ocorrem. Acompanhem no próximo capítulo.

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Mensagem por Cueio Qui Ago 10, 2017 12:49 pm

Saudações, irei agora avaliar a sua jornada. :cueio:

Foi realmente bem narrada a história. Gostei da trama e também da reviravolta no final. É divertido ler algo mais maturo comparado com uma jornada normal de garoto de 10 anos. Só achei que realmente faltou aquele aspeto de "treino", pois até me senti confuso sobre se devia-se tratar de um treino ou não. Para facilitar, gostaria que explicitasse isso nos próximos textos e a que pokémon se trata. Em geral, acho que os momentos que se viu os pokémon a treinarem os seus ataques foram um pouco corridos ou substituídos por diálogo, o que é algo que, ao meu ver, deve-se evitar.

Nota: Bom
Bônus: Shell recebeu 3 níveis (+1 graças ao evento reborn); Hoothoot recebeu 3 níveis (+1 graças ao evento reborn); Personagem recebeu 4 níveis (+2 graças ao evento Reborn).
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